Rádio

Nicolau Tuma: Eterno Radialista

Os idealistas do rádio”. Essa é a descrição do criador do termo “radialista”, Nicolau Tuma, para o profissional do rádio.

Natural de Jundiaí (SP), Tuma iniciou a carreira na Rádio Educadora Paulista, após vencer um concurso para locutor, em 1929.

Pioneiro na transmissão radiofônica de futebol, dizia que a narração eloquente no rádio dava ritmo para as partidas esportivas, evitando monotonia e transportando o ouvinte para a emoção de estar no estádio. Ficou conhecido como “speaker-metralhadora”, sendo considerado pelo Guinness Book como o homem que falou o maior número de palavras em menor tempo!

Em 1932, na Rádio Record, anunciou em primeira mão o início da Revolução Constitucionalista, dividindo o microfone com César Ladeira e Renato Macedo.

Passou pelas rádios paulistanas Cultura e Difusora. Dois anos depois, narrou a primeira corrida internacional de automobilismo na Gávea, no Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Rádio, além de diretor das rádios Tamoio e Cultura, tendo dirigido a rede das Emissoras Associadas durante a II Guerra Mundial.

Em 1945, entrou para a política, visando a redemocratização do Brasil. Como deputado federal da UDN, em 1958, iniciou a redação do Código Brasileiro de Telecomunicações. Participou, em 1962, das modificações no documento e criação da ABERT, sendo um de seus pioneiros.

Tuma também trabalhou também pela evolução da telefonia e das ligações DDD e DDI.

Sempre preocupado com a evolução e a memória do meio radiofônico, Tuma é patrono do setor no Museu da TV, Rádio & Cinema.

Nicolau Tuma faleceu em São Paulo (SP), em 2006, aos 95 anos, deixando um grande legado.

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