Rádio

Oduvaldo Vianna: Criador de novelas

Quando falamos em radionovelas, lembramos de um dos pioneiros no gênero: Oduvaldo Vianna, autor de “Fatalidade” (Rádio São Paulo / SP, 1947).

O paulistano que amava dramaturgia fez sucesso no rádio, cinema e depois na TV.

Nascido em fevereiro de 1892, fez Faculdade de Farmácia e Odontologia, porém foi nas artes que se encontrou.

Começou a escrever peças em 1916, e, três anos depois, ganhou destaque em “O Almofadinha”. Em 1921, ao lado de Viriato Corrêa e Nicolino Viggiani, criou sua própria companhia teatral. Um ano depois, foi a vez de criar novo grupo teatral com a atriz Abigail Maia, sua companheira.

A partir de 1931, na Companhia Brasileira de Comédias, fez uma peça atrás da outra, como “Feitiço” e “Fruto Proibido”, protagonizadas por Procópio Ferreira.

A consagração veio como autor de peças, a exemplo de “Amor” (1933), e no filme “Bonequinha de Seda” (1936). Vianna se torna uma verdadeira máquina de escrever novelas para o rádio. Implantou a radionovela na PRA-5 Rádio São Paulo, que acabou ficando conhecida pelo gênero.

Com Júlio Cosi, inaugura a Rádio Panamericana, em 1944, conhecida por suas novelas. Posteriormente, a emissora é vendida a Paulo Machado de Carvalho. Nos anos 1960, se transforma em Jovem Pan.

Em 1947, dirige os Estúdios Cinematográficos Tupi, levando para frente das câmeras, pela primeira vez, nomes como Lima Duarte, Dionísio Azevedo, Lia de Aguiar, Vida Alves e Hebe Camargo.

Com a chegada da TV, Vianna adapta radionovelas de sua autoria, que se tornam telenovelas.

Em “Êta Mundo Bom” (TV Globo, 2016), a radionovela “Herança de Ódio” foi adaptada por Walcyr Carrasco, sendo exibida também na Rádio Globo e portal G1, como podcast.

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