A ausência de uma representação organizada nacionalmente fazia com que os empresários da radiodifusão tivessem apenas uma atuação regional, por intermédio dos sindicatos. Radiodifusão era sinônimo de Diários e Emissoras Associados, de propriedade do empresário Assis Chateaubriand, que acabou se transformando em interlocutor informal do setor com o Governo e com a sociedade.
A falta de unidade permitiu que outros interlocutores surgissem. Com maior destaque e permanente atuação, a Associação de Emissoras do Estado de São Paulo (AESP) por muito tempo foi a única associação de empresas da radiodifusão brasileira, inclusive na área internacional, como membro da AIR, então Associação Interamericana de Radiodifusão.